terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Amigo Secreto – Eu peguei quem eu temia



É sabido que nesta época de final de ano a maioria das empresas e instituições promove o já tradicional sorteio do Amigo Secreto, ou Amigo Oculto ou Amigo Invisível. As regras são as mesmas independente dos nomes dados à brincadeira.
Vale dizer que conviver com inúmeras pessoas no ambiente de trabalho é uma arte nem sempre bem desempenhada por todos. Há sempre aquele episódio de bate-boca entre funcionários que já se “estranhavam”, ou uma fofoca surgida numa ida ao bebedouro, ou mesmo um comentário indiscreto durante o cafezinho. A verdade é que não existe local de trabalho onde nunca tenha havido algum desentendimento.

Então chega o final de ano e no momento do sorteio do Amigo Secreto começa a torcida por não pegar aquele nome tão temido.
Ao abrir o papelzinho qual não é a surpresa!É justamente este nome que agora está nas mãos do funcionário desolado. A expressão do rosto não o deixa disfarçar o desapontamento. Sente vontade de sair da brincadeira, mas sabe que não poderá fazer isso. O dia para ele está acabado. A todo o momento lembra-se da sua má sorte.
Porém, aqui vai um conselho de quem já acompanhou de perto uma experiência parecida. Minha grande amiga, que trabalhávamos juntas, passou por este martírio e sua atitude deve ser compartilhada como exemplo e é isto que farei agora.
No dia seguinte ela chega ao trabalho muito animada e diz que encontrou uma solução para aquilo que, no dia anterior, representada um problemão.
Passou a enviar bilhetinhos com mensagens reflexivas. Durante todo o dia várias mensagens eram depositadas na caixinha de recados. Isto aconteceu durante os 15 dias que durou a brincadeira.
O pior de tudo é que a minha amiga não recebeu um único bilhetinho sequer. Todo mundo recebia menos ela.
Pairava no ar a pergunta: - Será que uma pegou a outra?
Dito e feito!
No dia da revelação todos já conheciam seus “amigos secretos” menos as duas.
Minha amiga então se levantou e disse não ser necessário dar dicas de quem ela havia sorteado porque só restaram as duas, e que ela aproveitou esta oportunidade que a vida lhe concedeu para se tornar uma pessoa melhor entendendo, respeitando e aprendendo a conviver com as diferenças. Finalizou chamando pelo nome sua amiga oculta. Ela veio receber o belo presente e não teve palavras para expressar sua vergonha diante do comportamento totalmente oposto ao que havia recebido.
A vida sempre nos proporciona momentos de aprendizagem, cabe a cada um de nós aproveita-los ou não.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Natal e os Correios




Ontem fui ao Correio despachar um presentinho para meu amigo secreto que mora muito longe da minha cidade.
Já fui preparada psicologicamente para enfrentar uma fila imensa. Preferi ir no horário de almoço imaginando encontrar trabalhadores apressados em razão do pouco tempo. Seria tudo muito rápido.
Fui a 15ª de uma fila que esperava ser maior. Fiquei feliz! Logo cumpriria minha missão.

Assim que chegou um rapaz atrás de mim, pedi que guardasse meu lugar e fui perguntar no balcão de atendimento se para pegar a caixinha para acomodar o presente precisava ficar na fila. Ela me respondeu que sim. Então voltei e fiquei aguardando.

Comecei então a analisar o cenário. Havia 4 guichês de atendimento, porém somente dois funcionavam. O local onde se despacha grandes pacotes estava fechado. As pessoas ficavam segurando incomodamente seus pacotes, enormes, que precisavam ser apoiados no chão.

No primeiro guichê estava sendo atendida uma mulher aparentando seus 30 anos, muito atrapalhada, deixando cair a bolsa no chão, a caneta... No segundo guichê estava um senhor despachando um pacote enorme. Antes mesmo de ele acabar de ser atendido chegou outro rapaz, com vários pacotes e se posicionou ao lado do guichê 2. Tão logo o primeiro saiu entrou este que nem na fila estava. A mocinha do atendimento justificou que ele já havia estado ali e por isto teria preferência. Ficamos todos calados.

Ela atendeu este e mais outro que chegou com a mesma alegação. Enquanto isto a mulher atrapalhada continuava lá e todos nós da fila, ali, parados no mesmo lugar.

Enquanto o segundo guichê atendia todos os “fura fila” que já haviam estado nela, veio um rapaz lá de dentro do Correio e pediu para que a atendente assim que acabasse de atender o rapaz, fosse lá dentro.

Confesso que não gostei nada de ter ouvido isso. Ela era, naquele momento, nossa esperança de atendimento. Fazia dez minutos que eu havia chegado e continuava a ser a 15ª da fila. A primeira da fila “bufava”, se abanava, fazia caras e bocas, mas de nada adiantava.

Chegou então o momento da mulher atrapalhada do guichê 1 pagar pelo serviço. Ela então tira o talão de cheques da bolsa e diz que ser a primeira vez que iria preencher um e pediu para que a atendente lhe ajudasse. Ela muito solícita, começou a explicar para que servia cada item constante na folha. A aluna atrapalhada, muito interessada, fazia muitas perguntas sobre por que ter o número da agência, se ela precisaria decorar o número da conta, se cada talão terá um número específico, e outras perguntas muito pertinentes, principalmente num guichê de correio. Após tantas perguntas inicia o preenchimento do cheque. Escreve a quantia e pergunta se está certo. Pede para a atendente lhe ditar o extenso, e assim vai até chegar na assinatura e ela dizer que estava muito nervosa com medo de errar.

Neste momento fiquei imaginando se isso estava realmente acontecendo e se caso fosse verdade, se eu havia entrado no túnel do tempo e ido para no século XIX.



Eis então que volta a segunda atendente. A primeira da fila inicia sua caminhada quando é alertada que ao seu lado havia uma senhora, de cabelos brancos, e que teria preferência. Nem eu havia visto esta senhora, afinal todos estávamos com a atenção voltada para a hilária moça do cheque.

A senhora, agora no guichê 2, deposita a chave do carro em cima da bancada e pede para ver os cartões de Natal. A atendente pega um maço e coloca no balcão. A senhora começa a espalhá-los a fim de facilitar a escolha. Ela olha demoradamente cada um e pede a opinião da atendente sobre qual é o mais aconselhável para enviar ao genro, a uma tia velhinha e outros familiares.

Neste momento sinto que minha paciência começou a dar sinais de esgotamento. Olhei no relógio e constatei que estava há 28 minutos na fila sem dar seque um único passo para a frente.

Eis que a moça atrapalhada começa a guardar na bolsa tudo que havia tirado e espalhado em cima do balcão. A primeira da fila ensaia, mais uma vez, seus passos e finalmente segue rumo ao guichê. Entre encostar, ser atendida e ir embora não levou mais do que 30 segundos. Agora eu já era a 14ª e a fila começa a andar.
Depois de 50 minutos de fila chego finalmente no balcão e peço a caixinha nº 2 para poder acomodar o presente. Ela me informa que estão sem caixas pequenas e que a única caixa que tem é a de número 6. Neste momento sinto meu sangue ferver e digo tentando controlar a voz para não parecer grosseira:
- Por quê você não me falou isso quando vim lhe perguntar sobre as caixinhas?
Ela então me respondeu: - Mas a senhora me perguntou se era aqui que pegava as caixinhas, não me perguntou se tinha todos os tamanhos.
Eu, tentando não perder a compostura lhe respondo: - Mas vou imaginar que numa época de Natal, ocasião em que as caixas são mais procuradas, não vou encontrá-las? Se vocês obrigam o uso das caixas de vocês, não podem ficar sem tê-las.
- Sinto muito! Me respondeu ela.
- E agora, o que faço. Posso colocar num saquinho de Sedex? Perguntei tentando resolver o impasse.
- Infelizmente este objeto tem que se acomodados em caixas. Não posso enviá-los no saquinho. Infelizmente a senhora terá que procurar em outra agência do correio.

Então me lembrei de um acessório que tenho sempre na bolsa para estas ocasiões: tirei meu nariz de palhaço (aquela bola vermelha) coloquei e pedi para que ela repetisse que após 50 minutos na fila eu teria que me dirigir a outra agência do correio porque eles não tinham me informado... E desfiei o rosário como se diz popularmente.


A fila já se estendia na calçada. A senhora com atendimento preferencial ainda estava escolhendo os cartões.
Lembro novamente que ela veio dirigindo, logo está apta a dirigir, porém não pode esperar sua vez na fila.
Sabe o que falta: Bom senso! Respeito humano. Solidariedade.

Chego em casa e encontro um aviso de tentativa de entrega dos Correios. Vieram me trazer o presente que meu amigo secreto me enviou. Louca para saber quem era fui olhar os horários para poder retirar lá na agencia onde eu estava até agora, e qual não foi minha surpresa quando li:
“Caso queira retirar a encomenda poderá comparecer na unidade das 10h às 11h.”

Prefiro nem comentar!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Visita ao Banco Real agência modelo em Cotia - SP



Hoje o dia para mim começou muito cedo. Eram 4h40 quando sai de casa em Indaiatuba rumo a São Paulo, avenida Paulista em frente ao Banco Real, para me encontrar com um grupo de blogueiros, ambientalistas, funcionários do Banco Real e da Riot.

Nosso destino?
Cotia, região Metropolitana de São Paulo, onde o Banco Real tem uma agência modelo, a primeira no Brasil e que recebeu a Certificação Internacional de Sustentabilidade LEED (liderança em design para conservação do meio ambiente e energia) do Conselho de Prédios Verdes dos Estados Unidos. No Brasil ainda não há certificação.

Nós fomos conferir de perto e aprender muito sobre os recursos ambientalmente corretos e eficientes empregados na construção da agência e sobre a conscientização desenvolvida.

O arquiteto Roberto Oranje já estava na agência e nos recebeu com muita simpatia.
Nos informou que entre planejamento e execução da obra levou exatamente nove meses (maio/2006 a janeiro/2007). A preocupação constante era incorporar o maior número possível de elementos sustentáveis diminuindo ao máximo o impacto ambiental.

Só para vocês terem uma idéia a agência foi totalmente planejada para aproveitar ao máximo a luz solar e a claridade do dia. O cimento teve que ser curado, há aproveitamento da água da chuva, tratamento de esgoto com reaproveitamento da água para descargas sanitárias e as tintas usadas são minerais não utilizando solvente.

O carpete é feito de “pet” conservando a cor esverdeada que compõe a identidade do Banco Real.

Toda a madeira utilizada, tanto na construção quanto nos móveis, é certificada.
O sistema de ar condicionado é chamado evaporativo, ou seja, a água entra no reservatório e é evaporada umidificando e resfriando o ambiente sem a utilização de gases nocivos.

Durante toda a construção 70% do entulho foi reciclado ou reaproveitado.
A agência em funcionamento economiza cerca de 30% da energia e 15 % em água.

Enquanto você circula pela agência pode observar as informações sustentáveis disponibilizadas por todo o ambiente através de quadros informativos demonstrando uma preocupação constante com a conscientização e mudança de maus hábitos.

Veja as fotos que tiramos no encontro.



Carlos Hotta e Paula Signorini que moram em São Paulo e estiveram de manhã na agência em Cotia puderam participar do Chat Consumo Consciente promovido pelo Banco Real que teve como convidado Hélio Mattar, Diretor Presidente do Instituto Akatu.
Sam Shiraishi, que me convidou tanto para a visita quanto para o Chat, mesmo estando num evento no Rio de Janeiro discutindo como os blogueiros podem ser formadores de opinião mudando a consciência da sociedade, conseguiu acompanhar.

Eu infelizmente não consegui porque tive que voltar para minha cidade e quando cheguei já havia acabado. O mesmo aconteceu com Maria Carolina, porém ela conseguiu a pauta e me enviou por e-mail. Assim pudemos nos interar do conteúdo que foi muito proveitoso e demonstrou, mais uma vez, a preocupação com o consumo desnecessário e a conscientização que deve ser trabalhada sempre.

Faça-se esta pergunta antes de comprar algo: - Preciso mesmo disso?
Isto significará estabelecer em si a relação compra/uso/descarte.

Inclua bons hábitos no seu dia-a-dia e a natureza lhe agradecerá.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Direitos Humanos - Blogagem Coletiva



Somos todos seres humanos.
Somos iguais e tão diferentes.
Somos únicos.

Somos brancos, pretos, amarelos, vermelhos, pardos.
Altos, baixos, gordos, magros, instruídos, analfabetos, ricos, pobres, miseráveis.
Somos todos iguais, porém muito diferentes.
Somos únicos.

Somos bons, maus, desprendidos, apegados, amorosos, egoístas,
sorridentes, emburrados, bem humorados, mal humorados, honestos, desonestos,
ativos, preguiçosos, animados, indolentes, prestativos, folgados.
Somos todos iguais com índoles diferentes.
Somos únicos.



Após 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos pouca coisa mudou embora ela tenha definido um ideal comum a ser alcançado por todos os povos e nações.

Mais um ano termina e esta realidade continua a mesma.

Neste dia 10 de dezembro faremos uma blogagem coletiva só que desta vez registada pelo Gabinete do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, conforme indica a presença do logotipo das Nações Unidas em todos os textos que este blog vier a publicar sobre o tema.

E você tem feito alguma coisa para mudar esta realidade?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Você cuida da sua voz?



Independente de você ser um profissional da voz ou não é sempre prudente cuidar deste instrumento de comunicação tão pessoal e tão importante. A voz faz parte da personalidade de cada um. Ela é um fator de identificação, assim como as características físicas: cor dos olhos, cor dos cabelos, altura, peso, etc.

É também o espelho das nossas emoções. Pode-se identificar tanto a alegria quanto a tristeza através do tom empregado na voz. O timbre da voz também é peculiar de cada pessoa. Ao ouvir um cantor no rádio podemos imediatamente identificar quem é, assim como ao atender ao telefone identificamos a voz das pessoas mais próximas.

Professores, atores, cantores, repórteres, radialistas, vendedores, padres e mais uma infinidade de profissões exigem a voz como principal instrumento de trabalho. Porém, todos utilizamos a voz diariamente, o tempo todo, e nunca nos lembramos de cuidar dela.

Cuidados simples podem tornar sua voz saudável, agradável e fácil de usar.

Veja algumas dicas:

• Tome muita água – quanto mais utilizar a voz mais água deverá beber. Evite beber água gelada, pois o choque térmico agride as cordas vocais;

• Fale sem alterar o seu padrão de voz. Falar muito não significa ser um problema, o que problematiza a voz é o esforço feito com a alteração do padrão vocal, como por exemplo, ter que falar mais alto em locais muito barulhentos ou mudar o padrão vocal, como é o caso dos dubladores que utilizam este recurso para compor os personagens.

• Evite bebidas alcoólicas, pois estas promovem um efeito analgésico nas cordas vocais propiciando um abuso no uso da voz.

• O ar condicionado é um vilão em potencial, pois provoca um ressecamento do ar que por conseqüência resseca as cordas vocais. Se não tiver como se livrar do ar condicionado, deixe uma garrafinha de água do seu lado e beba por todo o tempo em que permanecer ali.

• Ao falar procure articular bem as palavras poupando o aparelho fonador.

• O cigarro é outro vilão que além de ressecar as cordas vocais acumula secreções danificando as pregas vocais.

• Procure respirar pelo nariz, pois além de filtrar o ar evita o ressecamento das cordas vocais.

O filme abaixo ensina alguns cuidados que se deve ter em relação à voz e também alguns exercícios para fazer diariamente.

Cuide da sua voz com carinho!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Fofoca. Quem nunca fez!



A novela das nove “A Favorita” entre outros temas importantes dá destaque a um “vício”, se é que podemos chamar assim, da fofoca.

Quem nunca fez uma fofoca que levante a mão.
Está bem! Pode abaixar a mão todo mundo!

A palavra fofoca tem o dom de atrair a atenção das pessoas. É só falar que tem uma fofoca para contar que a pessoa passa a receber atenção de todos a sua volta. Quem vai contar uma fofoca sempre estabelece a mais importante das regras: “Que fique só entre nós, combinado!” E o outro quando passa a fofoca para frente trás à baila a regra novamente. Parece que agindo assim, o fofoqueiro livra-se da responsabilidade dos efeitos que esta fofoca pode trazer. E assim a fofoca “voa” de boca em boca pelo mundo afora.

Há quem diga que “fofoca foi feita para circular, caso contrário não é fofoca e sim segredo”.
Não estou com este comentário defendendo a fofoca, muito pelo contrário, estou tentando definir este vício que assola muita gente e que agora, em razão da novela abordar este tema de forma tão verdadeira, com seus reflexos e prejuízos, é que acho ser o momento adequado para refletirmos sobre este hábito tão presente na sociedade humana.
Muitas novelas já abordaram a fofoca, porém sempre revestida de comédia, como a "fofoca engraçada". Porém, na vida real a fofoca trás conseqüências iguais às interpretadas pelos personagens Paula Burlamaqui como a principal vítima, e Jackson Antunes como o fofoqueiro.

Está muito certo o escritor João Emanuel Carneiro ao dar o verdadeiro sentido à fofoca na novela “A Favorita”. Fazer fofoca não é engraçado, não é passa-tempo, não é esporte.
A fofoca nunca tem um objetivo educativo, construtivo ou de auxílio. Na verdade a fofoca tem na sua essência atingir o outro, e o faz da pior maneira possível, pelas costas.

A fofoca, dependendo de onde ela acontece, tem alvos certeiros como na bolsa de valores que consegue fazer despencar as ações em alta, denegrir a imagem de personalidades governamentais, promover dispensa de funcionários em empresas e até acabar com casamentos felizes.

Sabemos que não podemos extinguir a fofoca do mundo, porém podemos trabalhar responsabilidade e ética na escola e na família, principalmente através de exemplos.

Difícil?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Não fale comigo. Estou de mau humor!


Não existe situação mais desagradável do que você conversar com alguém e esta pessoa lhe tratar mal porque não está no seu melhor humor.

Mesmo para mostrar ao outro que você não está nos seus melhores dias você tem que fazê-lo com delicadeza. Ninguém é obrigado a adivinhar que algo lhe aconteceu e que isto alterou seu humor.
É claro que todos nós temos dias maus humorados, mas há pessoas que fazem disso um hábito se tornando desagradável conviver com elas.

Quem dificilmente fica de mau humor, quando está, prefere ficar quieto e sozinho. Quem tem mau humor esporádico, detesta viver esta situação.

Porém há aquele que incorpora o mau humor à sua personalidade. É aquela pessoa que quando você lhe cumprimenta e pergunta se está tudo bem, ela já responde automaticamente que “não”. Pessoa assim tende a enxergar somente o lado negativo dos acontecimentos. Reclama de tudo, não sente prazer em nada, dificilmente esboça um sorriso e com este proceder acaba intimidando quem se sente alegre e tem que conviver com ele.

Pessoa assim me faz lembrar daquele desenho da hiena Hardy, amiga do leão Lippy que repetia esta frase como um bordão “Oh dia..., oh azar!” e também “isso não vai dar certo!”. Ela só conseguia enxergar o lado ruim das coisas não se deixando contaminar com o otimismo de seu companheiro Lippy.



Trata-se da chamada pessoa “estraga prazer”, pois só consegue enxergar o lado negativo do mundo, e o pior é que ela acredita piamente estar sendo a única pessoa lúcida, com visão real dos acontecimentos.

Porém, há que se ficar atento quando o mau humor é constante e persiste mesmo com a resolução do fato gerador, ou seja, do problema que deu origem à alteração do humor.
Neste caso pode ser que a pessoa esteja sofrendo de uma doença chamada Distimia.

Podemos dizer que Distimia é uma depressão crônica com sintomas mais leves. Trata-se de um transtorno mental que atinge milhões de pessoas em todo o mundo.
Normalmente, estas pessoas, quando resolvem procurar ajuda é porque a doença já evoluiu para um quadro de depressão grave.
A pessoa que sofre de Distimia tem baixa ou nenhuma autoestima. Sente-se excluída do grupo enveredando para comportamentos antagônicos extremos como o hábito de comer em exagero ou deixar de comer, de dormir muito ou de ter insônia. Passa a se isolar e a se desinteressar por qualquer tipo de passeio, atividade ou relacionamento.

Pessoas acometidas por Distimia necessitam de tratamento médico e muitas vezes de acompanhamento psicológico. É uma doença curável, normalmente, através de antidepressivos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Dia Mundial da Aids

Dia 01 de dezembro – Dia Mundial da Aids



Para quem pensa que a Aids está sob controle e que não é preciso mais falar sobre o assunto está muito enganada. Segundo o Boletim epidemiológico Aids/DST 2008 do Ministério da Saúde a realidade é que de 1980 a junho de 2008 foram registrados 506.499 de casos de Aids no Brasil.
A região Sudeste é a que apresenta maior incidência de casos: cerca de 60%.

A informação ainda é o preventivo mais eficaz e a escola não pode ficar alheia a este tema.
Segundo o mesmo Boletim a incidência da Aids entre os que têm mais de 12 anos reduziu de 14% em 1990 para 8,7% em 2006. Porém, na população que tem entre 8 e 11 anos o índice passou de 13,9% para 24,5%. Esta é uma prova concreta de que quando o tema é abordado nas escolas a prevenção acontece com maior eficácia. Dificilmente se fala sobre sexo, sobre doenças sexualmente transmissíveis e sobre drogas para crianças entre 8 e 11 anos, porém estes números deixam claro o quanto eles são ativos sexualmente e usuários de drogas.

Informações básicas sobre a Aids e o sistema imunológico, o uso correto de preservativos, formas de contágio e a importância das medidas preventivas são fundamentais para que estes percentuais sejam cada vez menores.

A escola é um lugar de informação e o assunto Aids deve integrar o currículo, mesmo porque, somente o conhecimento não gera atitudes permanentes de prevenção. É necessário que o tema esteja sempre presente através de pesquisas, projetos, análises de experiências.

Hoje se comemora o dia internacional da Aids. Ocasião oportuna para tecer sobre o assunto, mesmo porque, as férias estão chegando e nada mais prudente do que avivar as informações.


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ABED - Educação a Distância

Ontem, 27 de novembro, foi o Dia Nacional da Educação a Distância e eu participei das comemorações através do 3º Encontro CIEE – ABED de Educação a Distância em São Paulo. A data foi instituída sem base em nenhum fato há cinco anos pela ABED.

A ABED é uma sociedade científica, sem fins lucrativos, que tem como foco a educação a aberta, flexível e a distância.

A ABED tem por preocupação a qualidade dos serviços promovidos pelas instituições bem como pelos professores e alunos que tenham por objetivo o uso da educação a distância. Ela promove o incentivo ao uso de Projetos educacionais a distância e deixa claro sua preocupação e atenção à forma como vem sendo desempenhada.

Paulo Nathanael Pereira de Souza, Presidente do Conselho de Administra CIEE afirmou que nos dias de hoje o saber envelhece se não for reciclado constantemente. Podemos firmar que um saber está ultrapassado após 18 meses.

Fredric Michael Litto, Presidente da ABED afirmou que o primeiro passo para a inovação é decidir o que se vai parar de fazer.


Cacilda, eu Cybele Meyer, Professor Litto, Gilberto e Madlaine

Durante o evento foi elucidado que a EAD não é uma nova modalidade de ensino como muitos dizem, mas que se trata de uma nova didática que permite o uso da Tecnologia da Informação (TI).
A EAD propicia uma democratização da educação possibilitando que um número maior de pessoas tenha acesso aos estudos. As dificuldades geográficas, muito comum em nosso país podem ser amenizadas através do ensino a distância.

Mitos como o de que o ensino a distância irá substituir o ensino presencial foram desmistificados uma vez que o ensino a distância veio para somar e não para substituir. O professor passa a ser um orientador de estudos motivando o interesse do aluno, sanando dúvidas e avaliando seus desempenhos. O aluno passa a ter mais autonomia para pesquisar e se aprofundar no tema em foco podendo dispor das informações a qualquer momento e em qualquer lugar não ficando restrito somente à apresentação do professor.
Dá-se a aprendizagem colaborativa através da troca oral, visual ou escrita entre os participantes. Muitas vezes uma figura “fala” mais do que muitas palavras.

Ao final, Carlos Bielschowsky, Secretário da Educação a Distância (MEC) falou para todos via stream, fundamentando os últimos acontecimentos envolvendo os centros de ensino a distância.



Neste processo, educação EAD, professores, alunos e tecnologia participam ativamente produzindo significados que promoverão a aprendizagem, sempre respeitando a individualidade e propiciando conhecimento colaborativo no ciberespaço.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Identidade - Cada um tem a sua



A preocupação com a identidade sempre fez parte das reflexões humanas.
Definimos Identidade como sendo o “conjunto de caracteres próprios e exclusivos“que permitem que o indivíduo se perceba como ser único.

A identidade vai sendo construída no caminhar da vida ligada às atividades desenvolvidas, sua postura diante dos fatos, suas metas, sonhos, fantasias...
O meio interfere na construção da identidade de um indivíduo bem como ele, indivíduo, interfere na construção da identidade do outro.
E a criança, como lida com a construção da sua identidade e da influência do meio sobre ela?

Escrevi um artigo “Construindo Identidades” onde foco a importância do respeito às características de cada um na construção de sua identidade.
O indivíduo toma consciência da sua identidade quando descobre o outro. A comparação abre este canal propiciando estabelecer a diferenciação entre o “eu” e o “outro” deixando clara a diversidade. Embasada nesta diversidade é que o indivíduo se estabelecerá na sociedade como um ser único ocupando seu lugar e desempenhando o seu papel.
A sociedade exige a construção legal da identidade do indivíduo como ter um nome, uma nacionalidade, filiação, impressão digital e outros quesitos que são imutáveis e que o identificarão como único na sociedade. Estes dados são registrados e o indivíduo recebe um comprovante deste Registro Geral, que é o famoso RG.

Para o ano de 2009 o Governo Federal pretende adotar no País um novo modelo de carteira de identidade, com cadastro único de identificação civil, a partir de janeiro do ano que vem. O documento terá chip com informações pessoais do portador, foto tirada na hora e impressões digitais escaneadas e terá o tamanho e formato de um cartão de crédito.
Com a implantação do AFIS (sigla em inglês do Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais) no Instituto Nacional de Identificação (INI) da Polícia Federal, a intenção é gerar um número nacional para todos os brasileiros.

Através do Afis serão digitados todos os dados de identificação da pessoa como nome, filiação, endereço, profissão, estado civil, dados biográficos, coleta de assinatura na cédula e no processo de identificação civil, além da coleta de impressões digitais, com tinta. “Uma tecnologia segura, ou seja, dá ao cidadão toda a garantia, pois o mesmo terá assinatura, documento, foto e impressões digitais digitalizadas e capturadas em banco de dados. Isto impossibilita que alguém use duas vezes uma certidão para fazer a carteira, pois o sistema bloqueará a operação, devido ao confronto de informações armazenadas”,

O modelo de cartão de identidade, uma proposta do Instituto Nacional de Identificação (INI) do departamento de Polícia Federal, reunirá CPF e título de eleitor, armazenados num chip, além de marca d’água. O número de registro de identidade civil terá dez dígitos e integrará um banco de dados que abrangerá todos os órgãos de identificação do País. A idéia é acabar com o atual modelo de identidade, em que cada estado emite o seu próprio número. Dessa forma, a Polícia Federal espera extinguir fraudes em documentos, quando a mesma pessoa tem várias identidades com números e nomes diferentes.

O presidente Lula deve regulamentar a lei 9.454, de 1997, que prevê a implantação do sistema.
A PF prevê que até 2017, 150 milhões de brasileiros tenham o número único do Registro de Identidade Civil (RIC).

Fonte: Folha de Blumenau

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Família – Ser ou Estar?



É difícil conviver, debaixo do mesmo teto, dia após dia, com uma pessoa que pensa diferente, que tem outros gostos, outras manias... Realmente não é tarefa fácil. O ingrediente mais importante para que esta relação dê certo é, sem sombra de dúvidas, o AMOR.

Estou falando daquele amor que tem em seu vocabulário a palavra ceder. Isto não é um incentivo à submissão e perda da vontade própria em detrimento do outro, mas aquele “ceder” saudável, onde você promove um agrado ao seu parceiro(a) e acaba ficando feliz por compartilhar um momento, que caso não tivesse cedido, não seria possível tal satisfação.
Este saber conviver propicia uma vida saudável inclusive para os filhos que habitam o mesmo espaço sem terem que presenciar cenas de constrangimento e humilhação.

Que valores, um casal que briga por tudo, pode passar a seus filhos?

Há pouco tempo atrás víamos na TV um vídeo sobre a criança imitando o comportamento do adulto. Pois é isso que propiciamos dentro da nossa casa – Exemplos.

Que tipo de formação damos aos filhos quando lhes oferecemos um lar cheio de respostas agressivas, de enfeites quebrados pela raiva, de portas sendo batidas, de choros no quarto ou no sofá! Se a criança presencia diariamente este comportamento dentro da sua própria casa, agirá da mesma maneira sempre que for contrariada por seus pais.
E agora pergunto: Poderá o pai ou a mãe exigir que o filho fale com ele de forma diferente?

É aí que o respeito deixa de existir. E quando não há mais respeito, a relação está terminada, não havendo mais motivo para se continuar a “representar” SER uma família. Na verdade devemos SER uma família e não ESTAR uma família como é o caso da maioria dos casais que se agridem, seja por palavras ou fisicamente, diariamente.

A família deve ser “cuidada” com muito carinho e atenção.
É lá, dentro dela, que vivem as pessoas mais importantes da nossa vida.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Stop Motion como ferramenta de aprendizagem



Para quem não sabe StopMotion é uma técnica de animação que propicia a interação do artesanato com a tecnologia. Ela proporciona a ilusão de que os objetos inanimados se movimentam.
Como isso é possível? Simples.
Você fotografa em seqüência pequenos movimentos graduais, ou seja, você fotografa uma caixinha, depois a movimenta um pouquinho para frente e a fotografa novamente, e a movimenta mais um pouquinho e fotografa e assim sucessivamente até obter o seu intento. Este fotografa e pára, fotografa e pára é que deu origem ao termo “stopmotion”.

O uso do Stop Motion como ferramenta de aprendizagem vai proporcionar um saber significativo onde a criatividade estará sendo estimulada através da experimentação e simulação e com isto os alunos aprenderão de forma lúdica e participativa.

Este recurso está sendo utilizado em algumas escolas de Santa Catarina onde meu amigo Luiz Napoleão do blog Cultura na Rede ,que é um dos idealizadores do Projeto, registrou a confecção dos personagens pelos Multiplicadores dos NTEs de SC durante a Oficina de Stop Motion em Balneário Camboriú.


Turma da Cris from luiznapa on Vimeo.

Em conversa sobre Stop Motion entre eu e Luiz Napoleão via MSN surgiu o convite para que eu elaborasse uma história para ser encenada. Sugeri falar sobre Bullying, comportamento este sempre tão presente no ambiente escolar. Assim sendo, escrevi a história que foi adaptada pelos participantes da Oficina. A história aborda situações como apelidos, ameaças, medo, constrangimento, bem como enfoca o lado bom das pessoas que unidas pelo espírito da solidariedade, companheirismo e amor conseguem reverter a situação deixando os “usuários” de Bullying totalmente sozinhos e envergonhados.
Este vídeo mostra sucintamente como ficou:


Animos quentes from luiznapa on Vimeo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Agressividade em sala de aula, você já vivenciou isso?



A sala dos professores é o local onde o professor compartilha experiências desagradáveis ou não vivenciadas em sala de aula.

Quando o assunto envolve alunos das séries iniciais os relatos são ínfimos se comparados aos episódios envolvendo alunos do Fundamental final e Ensino Médio.

A violência não é mais um ato raro que integra as ações de uma pessoa com problemas. A violência faz parte do cotidiano de qualquer pessoa e esta a exerce em qualquer lugar não havendo limites para o seu exercício. A violência é uma realidade crescente na nossa sociedade, e a escola, infelizmente, não foi poupada da sua ação.

Há escolas em que a sala de aula mais parece um campo de guerra onde todos se agridem através de palavras ou mesmo fisicamente. A tolerância e o respeito estão em extinção. O Professor necessita de muita perspicácia para mediar estes problemas de comportamento, porém é sabido de que muitas vezes isto parece impossível.

Normalmente tudo começa com o vocabulário recheado de palavrões usados com o intuito maior de provocar e ofender. Há uma necessidade incontida, nos nossos jovens, de auto-afirmação através da violência. O professor, ao intervir, necessita de muita cautela e sabedoria para não se deixar envolver pelo clima hostil acabando por também ser agredido, vindo, com isto, a comprometer sua postura de mediador.

Uma boa opção de conduta quando acontece este tipo de ocorrência é trabalhar a ética. Mas para isso o professor tem que ser ético e agir com ética. Aprendemos por exemplos não podendo falar uma coisa e agir de forma contrária.

Além da ética o controle “calma” tem que estar acionado, sempre.

Sei que falar é fácil e controlar as emoções é difícil, porém a escola tem o compromisso de formar cidadãos e não pode se deixar contaminar pelas atitudes violentas praticadas pelos alunos.

A escola tem sim é que contaminar os alunos com suas atitudes sensatas, com sua imparcialidade, transmitindo-lhes valores.



domingo, 16 de novembro de 2008

Meu filho vai repetir o ano! E agora?



Nenhum resultado, seja ele bom ou mau, se dá do dia para a noite. Nada acontece inesperadamente quando o assunto é Educação. Educação é um processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano (definição: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa).
A aprendizagem acontece como resultado deste processo de desenvolvimento. Porém para que a aprendizagem aconteça é de fundamental importância que haja um sincronismo entre aluno/professor/família. Esta parceria é importantíssima para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem.

Muitos pais atravessam todo o ano letivo em total abstinência participativa. Não tomam conhecimento das reuniões escolares, não acompanham as Tarefas de casa, não controlam a freqüência, não se interessam pelo desempenho escolar do filho e muitos nem sequer lêem a agenda, que é o veículo de comunicação entre professor e pais.

Há aqueles alunos que diante da falta de atenção e interesse de seus pais, se sentem desmotivados não se dedicando como deveriam aos estudos, bem como há aqueles que por conviverem em lares problemáticos acabam refletindo nos estudos seus temores e conflitos emocionais. Também há alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem e necessitam de acompanhamento paralelo de outro profissional, dependendo da extensão da dificuldade.

Estas dificuldades acabam por estimular outro grave problema que assola a Educação do nosso país – a evasão escolar. O aluno, principalmente da rede pública de ensino, diante das dificuldades vivenciadas e do desinteresse de seus pais, acabam por abandonar a escola passando a perambular pela rua ficando à mercê das más influências.

Muitas escolas implantam Projetos para estimular a motivação de seus alunos e com isso suplantar a falta de interesse dos pais no acompanhamento do desempenho escolar do filho, propiciando que estes permaneçam no ambiente escolar.

A implantação das TICs no ambiente escolar vem agindo como estímulo à aprendizagem e à inibição da evasão escolar. Porém este é um assunto para outro artigo.

A parceria ideal é que a escola se empenhe em proporcionar uma educação de qualidade levando em conta a individualidade do aluno deixando para trás paradigmas da educação “tamanho único”. À família cabe estar em contato permanente com a escola, acompanhando de perto o desempenho do filho e auxiliando-o no sentido de superar dificuldades. Ao aluno cabe se empenhar com responsabilidade. Tudo isso deve acontecer no decorrer do período letivo e não somente no final do ano quando já não há tempo hábil para se tentar reverter a situação.

Porém, a realidade é muito diferente principalmente na rede pública. Conforme resultado do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2007 a taxa de aprovação dos alunos de 1ª e 2ª séries da rede pública foi de 78,1% contra 96,5% das particulares e de 3ª e 4ª foi de 83,4% porcentagem similar tanto na pública quanto na particular.
Diante da evidência de uma reprovação há quem culpe o aluno. Este comportamento não exime de forma alguma a culpa de cada um dos envolvidos, muito pelo contrário. Como já mencionei acima, a parceria aluno/família/escola é fundamental para o sucesso da Educação.

Em razão de a preocupação ser arranjar um culpado e não se empenhar em contribuir para uma melhora na Educação, que temos hoje uma realidade de 40 milhões de adultos sem ter concluído a 4ª série.

Na ânsia de recuperar o tempo perdido e com isso evitar a reprovação, muitos pais resolvem colocar seus filhos em professores particulares, cortam todo e qualquer divertimento, cobram as lições de maneira repreensiva dando muito mais importância à aprovação “a qualquer jeito” do que à aprendizagem propriamente dita. Não se preocupam se o filho irá somar dúvidas no ano seguinte acabando por comprometer toda a qualidade do curso.

Fica aqui a “dica”, através deste texto, não para ser praticado neste final de ano, mas para colocar em prática no ano que se iniciará em breve. Pais sejam participativos desde o início do ano. Com esta atitude seu filho se sentirá motivado a desempenhar melhor seu papel de estudante, a escola se sentirá motivada a lhe participar toda e qualquer dificuldade apresentada pelo aluno bem como suas conquistas, e você, ao final do ano, não precisará procurar culpados para o fracasso do seu filho.

Termino aqui parafraseando Rubem Alves nesta belíssima apresentação disponibilizada pela minha amiga Miriam Salles


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